Monday, August 20, 2012

Corporeus


Ainda estou à espera de fotos mais focadas dos quadros. Por enquanto vai com esta, quando tiver melhor será substituída!




São orgasmos de querer que se enfrentam
frente a frente, à espera que o primeiro soçobre
na teia do desejo incontrolável.
Ela é luxúria cravada num corpo de deusa
que não consegue resistir ao prazer tatuado
em todos os seus sentidos.
Ele olha, observa, paciente…
Qual estátua homem esculpido com o suor
dos músculos que imperam na escuridão.

São amantes sem saber
são crentes sem querer.

São estímulos de um paraíso corpóreo
carnal onde se escondem correntes
geladas fervilhantes.
A luz que ilumina os seus corpos perfeitos
rega as fantasias de amor húmido suado
em gemidos inocentes;  gritos de prazer
ânsias confusas algemadas no encontro de
dois amantes físicos.
No encontro de dois náufragos à deriva
perdidos na beleza feérica insuportável.

1 comment:

Alina said...

Adorei a combinação dos quadros e do poema. A imagem não é a melhor, mas dá para ver. Adorei, mesmo.

Adorei também como o poema soa (e é) direto, intenso e fantástico. Aguçaste os meus sentidos e a minha imaginação. Obrigada!

Os meus parabéns!
Beijo e força!