Monday, October 12, 2009

Doze

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Penso em ti todos os dias…
Todos todos sem excepção.
Penso na falta que me fazias
e tento controlar a desilusão.

E depois de pensar reflicto mais um pouco,
choro e grito e berro sem me queixar
e lentamente vou ficando louco.
Fica complicado, insuportável de aguentar.

Mas que remédio tenho eu? Que alternativa?
Se não há volta possível, não há voltar a ver.
Não te encontro porque ficaste desaparecida,
e por muito que queira não chega só querer.

E é no dia doze que te faço um tributo.
Simples, sem ornamentos fúteis ou complicações.
É assim que extravazo o meu luto,
e sou absorvido por nefastas emoções.

Ah! Mas que falta me fazias...
Todos os dias presente ou à espreita,
acertavas sempre no que me dizias,
e nunca nunca me fizeste uma desfeita.



Era no dia doze que fazias mais um aninho...
É no dia doze que te recordo
e me pergunto porque me deixaste sozinho.

1 comment:

Anonymous said...

Não estás sozinho! E eu estive contigo! E esteve contigo e esteve conosco! Está! Está em cada um de nós, está em cada detalhe da vida, em cada sorriso, em cada lágrima, em cada "nada" - Está, é, e é tudo! Está nos teus versos e estará sempre e é pensamento´. É memória. É AMOR, inabalável, inviolável, inesquecível e inquebrantável.
E não estás sozinho
Adoro-te
Rita Catita