Thursday, December 22, 2005

Para Ti...

Apetecia-me escrever-te um poema

Onde tu pudesses ler,

Entender que vale a pena.


Queria escrever-te umas linhas,

Palavras soltas que se juntam,

Perguntar-te: alinhas?


Alguma coisa me diz: tenta!

Outra me diz: fica quieto.

Depois vem o arrepio que confirma,

Há qualquer coisa, um afecto?


Antes era tudo escuro,

Depois de ti algo se aclarou.

Quero sentir-te de novo.

Explorar aquilo que ficou.


Apetecia-me escrever-te um poema,

Que as palavras fossem a minha mão.


Queria dizer-te algo bonito…

Chegar ao teu coração.

7 comments:

Anonymous said...

Are you in love?!?!!

PS:
Apaga o comentário em cima que é uma mensagem automática.

Anonymous said...

Não é a primeira vez que aqui estou nem a primeira vez que leio ...mas é a primeira vez que te deixo o meu testemunho escrito para tudo que tu aqui tens, sem pensar num poema especifico:gostei muito de ler as tuas palavras mas não gostei tanto de pensar nelas...se bem que a melancolia ou nostalgia deve acompanhar, por vezes,a mão e pensamento do poeta como um dos modos de perpetuar nos versos sentimentos já vividos ou desejados de voltar a sentir, há que celebrar o amor com mais ânimo, por isso, respeitando os teus poemas mais "melancólicos", quero ver mais ALEGRIA!!!!!!!!!!!!!!!!

Quero deixar-te também, como amiga tua que sou, uma receita para a integridade, humildade e estoicismo humano:
"Învatà de la apà sà ai statornic drum,
Învatà de la flàcàri cà toate-s numai scrum;
Învatà de la umbrà sà treci si sà veghezi,
Învatà de la stâncà cum neclintit sà sezi;
Învatà de la soare cum trebuie s-apui,
Învatà de la vântul ce-adie pe poteci
Cum trebuie prin lume de linistit sà treci;
Învatà de la toate càci toate-ti sunt surori,
Cum treci frumos prin viatà,
Cum poti frumos sà mori;
Învatà de lavierme cà nimeni nu-i uitat,
Învatà de la nufàr sà fii mereu curat;
Învatà de la flàcàri ce-avem de ars în noi,
Învatà de ape sà nu dai înapoi!
Învatà de la umbrà sà fii smerit ca ea,
Învatà de la stâncà sà-nduri furtuna grea.
Învatà de la soare ca vremea sà-ti cunosti,
Învatà de la stele cà-n cer sunt multe osti;
Învatà de la greier, când singur esti, sà cânti,
Învatà de la lunà sà nu te înspàimânti;
Învatà de la vulturi când umerii ti-s grei
Si du-te la furnicà si vezi povara ei.
Învatà de la floare sà fii gingas ca ea,
Învatà de la miel sà ai blândetea sa.
Învatà de la pàsàri sà fii mereu în zbor,
Învatà de la viatà cà totu-i trecàtor.
Ia sema, fiu al jertfei, prin lumea care treci,
Sà-nveti din tot ce piere cum sà tràiesti în veci!"
Beijos e até à próxima

Anonymous said...

Já tinha lido este poema... já o comentei... riu-me sempre que leio o verso "alinhas?"... e estristece-me o verso da escuridão... por mais vezes que leia este poema! talvez me deixe afectar de mais... mas numa perspectiva poética, é profundo, e como diz a nossa amiga Angy, melancólico... Mas o AMOR tem de ser vivido com alegria! É tão melhor! Bejos

Anonymous said...

Já cá estive muitas vezes e, finalmente um comentário. Adoro a poesia e acredita que adorei os teus poemas... Antigamente também escrevia algumas linhas mas ultimamente a minha ispiração tem andado fugida. Espero que a tua não fuja para nos poderes brindar com novas palavras...Continua, quero ler mais...

Kiang-si said...

continuo a gostar de poesia, e principalmente dos teus poemas! este toca realmente dentro de mim, por isso esta afinidade que sinto por ele! acho que não passa de uma mera realidade (a que reflectes)

Anonymous said...

Pronto cá vim eu fazer o comentário...Mas garanto-te que não foi uma obrigação...tinha lido os poemas já há algum tempo mas agora re-li tudo..Emocionaste-me gajo...Estou há espera de mais..beijinho!(Gosto muito!)

Anonymous said...

Compreendo o que dizes, perfeitamente.