Monday, February 21, 2005

A Noite

Dentro, entra lentamente
Não avisa! Vai entrando.
Chega, apaga, escurece!
Em formas negras e sombrias
como sombras vadias,
que a Noite enlouquece.

Fora tudo é breu, Preto!
Lua escura, brilhante,
De uma luz ofuscante!
Vento que de repente assobia,
Assim como uma brisa fria.
De sensação arrepiante.

Entre as fisgas de luz
Levanta-se a escuridão.
Numa loucura que te conduz,
É a Noite, atenção!

E porque escurece, nada vejo
Porque tudo se esvanece, nada sinto.
É a Noite que impera, é verdade!
Porque a luz diz que não minto.

7 comments:

Anonymous said...

Quando saem os outros????????

Anonymous said...

e já embrulhei..., e já difundi!... (Baba é baba). E pergunto o mesmo: quando há mais??

Anonymous said...

Não tá nada embrulhado, afinal o comentário entra. Desculpa.

Anonymous said...

The poem is very cool!! :)

Kiang-si said...

este belo poema, já tive o prazer de o conhecer! e penso que já o comentei uma vez, mas volto a faze-lo com todo o gosto pois é dos meus perferidos!

Lindo, maravilhoso, belo...não tenho palavras para descrever tal definição de "noite" e seu sentido!
Deveras indefinível por minhas palavras.

Anonymous said...

Também há luz, como tu próprio dizes...

Deixa-te escrever mais e mais!
Porque há palavras e sensações que valem a pena.

Helena Franco said...

Há luz no fundo da escuridão; e há escuridão no fundo da luz.

Em cada poema teu, a tua interioridade revela-se como escuridão que se torna luminosidade.

Mas, os teus poemas também me fazem mergulhar nas águas escuras das tuas contradições.

Segue em frente. Sê tu próprio. E escreve poemas inconfundíveis.

CARPE NOCTEM