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Sem ti…
É como respirar sem fôlego,
não ter ar suficiente para sorrir.
É não ter suporte a que me agarrar
quando o vento sopra mais forte.
Não te ter é como acordar e não conseguir abrir os olhos.
É ficar cego.
É não poder andar um passo de cada vez;
é tentar e não conseguir perceber aquilo que me fez:
Assim, apaixonado.
Sem ti…
Desespero! A brisa matinal não existe,
o crepúsculo é breu, não consigo ver nada.
Tu, que eras a minha luz, agora és a minha escuridão.
E sabes que mais? Os versos não fazem sentido
se não os podes ler. As palavras não têm letras e as
frases não têm ligação. É como escrever para sempre
com tinta invisível. Palavras que se sucedem umas às outras
na folha que no fim… está em branco.
Sem ti…
Uma gargalhada será sempre menos estridente.
O Sol será sempre menos quente.
E a chuva irá sempre molhar-me a mim, esquecendo-se
do resto da gente.
E fico assim, sem ti, não consigo ver em frente.
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