.
Ensonado pelo café que conduz o nervosinho,
deslizo vagarosamente e ouço o burburinho.
Não estou sozinho.
Existo eu, o meu ego e o meu euzinho.
E o bichozinho, armado em poucochinho.
Coitadinho.
Não consigo diminuir mais devagarinho,
nem decantar essa espécie de vinho.
Atrevo-me a sair de fininho,
para não assustar o sonolento vizinho.
E então adivinho!
É como um reflexo espinho
no caminho.
Eu, o meu ego e o meu euzinho,
bebemos e degustamos esse sucozinho.
Doce, amargo, doce e docinho,
com um travo ácido, azedo e azedinho.
Procuro no espaço esse tempinho,
escasso por não ter sentido o nervoso miudinho.
No comments:
Post a Comment