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Tenho os nervos todos alterados pela falta
de qualquer coisa e a sensação de constante procura.
Apercebo-me que a solidão faz parte da condição humana,
que mesmo acompanhados estamos sempre sós.
Indivíduos, indivíduo.
Só, à procura de ti…
Não há dualidade, apenas uniformidade de sentimentos
aglomerados dentro de mim; vontades e desejos de explodir
e rebentar de sensações.
Só, à procura das emoções.
De braço dado com a solidão, sonho um dia perceber a minha
condição, o meu sentir desprovido de qualquer tipo de controle.
E quando chegar a hora, se chegar a hora, na hora que ela chegar,
espero conseguir compreender, enxergar e ver.
Só.
Estou só à procura de ti, não consigo fazer mais nada.
Estou só, à procura de ti.
De ti…
Companheira solitária nos momentos desacompanhados
da solidão.
Estou nervoso, estou e não estou…
Só. Á procura de ti.
Bem-vindo ao meu blog de poesia. Aqui publico com irregularidade os meus poemas. Na página principal só consegue ver dois, pois não quero uma página infinita. Para ler mais basta seguir os "links" do lado esquerdo. Após a publicação do primeiro livro, a divulgação continua a ser a palavra de ordem. Por isso, espero pelos seus comentários e se gostar, partilhe! Obrigado e boas leituras.
Sunday, November 22, 2009
Saturday, November 14, 2009
Verdade
.
É indubitável, inegável e irrefutável.
A mentira veio para dizer a verdade
do verdadeiro mentiroso, da desfeita incontrolável.
Não há verdade mais certa, mais palpável.
Como as palavras que escorregam por estes versos,
que estruturam a mensagem do decepcionado…
as mentiras vergam a vontade dos crentes dispersos,
daqueles que verdadeiramente acreditam que são espertos!
Coitados, não conseguem distinguir o certo do errado,
vêm tudo turvo e falham nas avaliações que fazem.
O verdadeiro enganador nunca se convence, coitado…
Que quem se engana é ele mesmo, a mentir desajeitado.
E agora, quem consegue mentir a verdade?
Eu não sou! Mas finjo que consigo, mentiroso.
Quem tem coragem para a única realidade?
Todos crescemos adultos e ficamos, aldrabados, na mocidade.
É a verdade, a única e ininteligível verdade:
(…)
É indubitável, inegável e irrefutável.
A mentira veio para dizer a verdade
do verdadeiro mentiroso, da desfeita incontrolável.
Não há verdade mais certa, mais palpável.
Como as palavras que escorregam por estes versos,
que estruturam a mensagem do decepcionado…
as mentiras vergam a vontade dos crentes dispersos,
daqueles que verdadeiramente acreditam que são espertos!
Coitados, não conseguem distinguir o certo do errado,
vêm tudo turvo e falham nas avaliações que fazem.
O verdadeiro enganador nunca se convence, coitado…
Que quem se engana é ele mesmo, a mentir desajeitado.
E agora, quem consegue mentir a verdade?
Eu não sou! Mas finjo que consigo, mentiroso.
Quem tem coragem para a única realidade?
Todos crescemos adultos e ficamos, aldrabados, na mocidade.
É a verdade, a única e ininteligível verdade:
(…)
Friday, November 13, 2009
Sem Título
.
A rotina acabou este verso inacabado
e o verso ficou completo e eu fiquei rotinado.
A palavra é sempre a mesma, estou trocado,
troco esta por aquela até o poema estar terminado.
Assim, brinco aos poemas e vou dizendo sentimentos,
sinto que as palavras valem a pena mesmo que os versos sejam lentos.
Lentamente sou escrito e descrito com a pena desvairada,
pois várias são as razões de uma natureza trocada.
Todo trocado alterno entre o tudo e o nada
que por sua vez alterna com a tinta esborratada.
As palavras fazem troça de mim, malditas!
Mal dizendo fico assim… a sonhar, acreditas?
E a fingir, devagarinho vou dizendo umas verdades,
verdadeiras essências que não me matam saudades.
A rotina acabou este verso inacabado
e o verso ficou completo e eu fiquei rotinado.
A palavra é sempre a mesma, estou trocado,
troco esta por aquela até o poema estar terminado.
Assim, brinco aos poemas e vou dizendo sentimentos,
sinto que as palavras valem a pena mesmo que os versos sejam lentos.
Lentamente sou escrito e descrito com a pena desvairada,
pois várias são as razões de uma natureza trocada.
Todo trocado alterno entre o tudo e o nada
que por sua vez alterna com a tinta esborratada.
As palavras fazem troça de mim, malditas!
Mal dizendo fico assim… a sonhar, acreditas?
E a fingir, devagarinho vou dizendo umas verdades,
verdadeiras essências que não me matam saudades.
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